Parceria entre Santa Terezinha e Servpref garante acolhimento a mães de bebês internados
- Najaska - Jornalismo

- há 2 horas
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Iniciativa proporciona conforto e segurança, reforçando o cuidado humanizado com as famílias durante a reorganização dos espaços do hospital

Em razão dos danos estruturais causados pelo forte granizo que atingiu Erechim em novembro, a Fundação Hospitalar Santa Terezinha de Erechim (FHSTE) precisou readaptar alguns espaços internos para garantir a segurança e ampliar a disponibilidade de leitos. Diante desse cenário, uma parceria com a Servpref possibilitou o acolhimento temporário de mães de bebês internados na UTI Neonatal e na Unidade de Cuidados Intermediários (berçário), assegurando proximidade, conforto e cuidado humanizado.
As mães foram realocadas na sexta-feira (12) e passaram a utilizar a Casa de Acolhimento da Servpref, localizada nas proximidades do hospital. O espaço oferece estrutura adequada para descanso e permanência, permitindo que essas mulheres sigam próximas de seus bebês, especialmente no período de amamentação, fundamental para a recuperação e o fortalecimento do vínculo materno.
Reorganização dos espaços e cuidado contínuo
A medida foi necessária porque o hospital mantém um espaço específico conhecido como “quarto das mães”, destinado a acolher mulheres que acompanham a internação de seus bebês. O local é utilizado por mães que estão em período de amamentação contínua e por aquelas que residem em outros municípios, evitando deslocamentos diários.
A mudança temporária para a Casa de Acolhimento foi definida de forma conjunta, após diálogo entre a direção do Hospital Santa Terezinha e a equipe da Servpref. Para o diretor Executivo do Hospital Santa Terezinha, Rafael Ayub, a parceria reforça o compromisso com o cuidado integral das famílias. “Essa parceria garante mais conforto e tranquilidade às mães, permitindo que permaneçam próximas de seus bebês enquanto seguimos reorganizando nossos espaços internos. É uma ação que demonstra solidariedade, responsabilidade e cuidado com quem mais precisa”, destacou.
A assistente social do Hospital, Aline Bresolin, explica que a realocação das mães foi pensada para minimizar impactos emocionais e físicos. “Essas mães já vivenciam um período de grande fragilidade emocional. Garantir um espaço acolhedor, seguro e próximo ao hospital faz toda a diferença para o bem-estar delas e, consequentemente, para o cuidado com os bebês. Essa rede de apoio é essencial neste momento”, afirmou.
Acolhimento que faz a diferença
Um dos exemplos desse cuidado é o de Mariclei Pellegrini, moradora de Erechim e mãe da pequena Maria Helena, internada na UTI Neonatal. Com 24 dias de vida, a bebê nasceu prematura, com 30 semanas de gestação. Mariclei está utilizando a Casa de Acolhimento para permanecer próxima da filha, já que se desloca ao hospital a cada três horas para amamentar. “Ir para casa e voltar várias vezes é muito cansativo. Estou aqui desde sexta-feira e está sendo muito bom, estamos sendo acolhidas da melhor forma. Podemos descansar e ficar perto do hospital. Se não fosse essa casa, eu não conseguiria manter essa rotina de amamentação”, relata.
O Hospital Santa Terezinha segue adotando medidas para garantir a continuidade dos atendimentos com segurança, mantendo o foco na assistência humanizada às famílias e na reconstrução dos espaços afetados pelo granizo.








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