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Setembro Roxo: Alzheimer pode ultrapassar 131 milhões de casos até 2050

  • Foto do escritor: Najaska - Jornalismo
    Najaska - Jornalismo
  • 3 de set.
  • 3 min de leitura

Especialista indica cuidados que podem ser adotados para prevenir a condição, principalmente em idade mais avançada


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À medida que a população envelhece, a memória se torna território precioso e vulnerável. Cada lembrança, desde gestos cotidianos até momentos familiares, depende de conexões cerebrais que se enfraquecem com o tempo. Nesse contexto, o Alzheimer surge como uma das maiores ameaças à autonomia na terceira idade.

Estima-se que, globalmente, 74,7 milhões de pessoas vivam com a doença em 2030, número que pode ultrapassar 131,5 milhões em 2050, de acordo com dados do Alzheimer’s Disease International, No Brasil, conforme atesta o Ministério da Saúde, aproximadamente 1,2 milhão de pessoas já convivem com a condição, com 100 mil novos diagnósticos anuais.

“O Alzheimer não se manifesta apenas como esquecimentos corriqueiros. Inicialmente, há confusão frequente, dificuldade em organizar tarefas simples, alterações de humor e comprometimento intenso da memória recente”, explica o Dr. Vitor Hugo de Oliveira, geriatra e cofundador da Acuidar, maior rede de cuidadores da América Latina.

O especialista completa que a presença de um cuidador especializado é uma adição vantajosa para aqueles que convivem com a condição - “A assistência contínua garante segurança, organização e manutenção de atividades cognitivas que prolongam autonomia. Sem esse apoio, tarefas simples se tornam obstáculos quase intransponíveis”, afirma. Além de apoiar no manejo de medicamentos e hábitos diários, o cuidador oferece estímulo cognitivo e emocional, fortalecendo a qualidade de vida de pacientes e familiares.

Diante desse cenário, pequenas mudanças estratégicas no cotidiano são fundamentais para garantir a saúde cerebral. A seguir, o profissional indica cinco cuidados que podem ser integrados à rotina, seja qual for a faixa etária, que corroboram com a prevenção do Alzheimer.

 

Treinamento da memória com mapas mentais e associação visual

Uma maneira eficaz de fortalecer a memória envolve criar mapas mentais para organizar tarefas, ideias ou lembranças diárias. Ao anotar compromissos, listas de compras ou nomes de familiares em diagramas coloridos e com imagens, a mente consegue criar associações visuais que facilitam a lembrança. Atividades como relacionar palavras a objetos ou construir pequenas histórias a partir de fotos antigas estimulam várias regiões cerebrais ao mesmo tempo, tornando a memória mais resistente à perda.

“Desafiar a mente com conexões visuais e narrativas complexas mantém os neurônios ativos por mais tempo”, explica o Dr. Vitor Hugo. Incorporar essas práticas no cotidiano, mesmo que por poucos minutos ao dia, transforma o estímulo cognitivo em hábito contínuo.

 

Socialização planejada com propósito

Manter o cérebro ativo também passa por interação social intencional. Participar de encontros regulares, como rodas de conversa sobre filmes, oficinas de culinária ou contação de histórias, exige atenção, planejamento e memória, estimulando funções cognitivas de forma prática.

Em paralelo, engajar-se em pequenas tarefas coletivas, como organizar eventos comunitários ou ensinar habilidades a outras pessoas, reforça o senso de utilidade e fortalece vínculos afetivos, prevenindo o isolamento, que acelera o declínio cognitivo.

 

Movimentos coordenados que desafiam o cérebro

Exercícios que combinam ritmo, coordenação e planejamento motor exercitam mais do que apenas os músculos: eles desafiam o cérebro. Danças coreografadas, sequências de yoga ou circuitos de equilíbrio com obstáculos leves estimulam regiões ligadas à atenção, memória e tomada de decisão.

Ao praticar três a quatro vezes por semana, o indivíduo integra mente e corpo, criando padrões de movimento que fortalecem sinapses essenciais.

 

Estímulo sensorial com música, aromas e texturas

Explorar os sentidos auxilia na criação de novas conexões neurais e no resgate de memórias. Ouvir músicas antigas, identificar instrumentos, tocar objetos com texturas diferentes ou cheirar aromas que evocam lembranças pessoais ativa áreas ligadas à memória afetiva.

“Sessões semanais de música com canto coletivo ou atividades manuais envolvendo argila, tecidos e papéis variados aumentam a atenção e a criatividade, tornando o cérebro mais resistente à perda cognitiva”, recomenda o profissional.

 

Rotina de monitoramento e ajuste de fatores físicos

Manter pressão arterial, glicemia, colesterol e qualidade do sono sob controle protege o cérebro de danos progressivos. Estratégias simples, como seguir horários regulares de sono, registrar medições diárias de pressão e glicemia, planejar refeições específicas para cada condição e praticar técnicas de respiração para reduzir estresse, garantem que os vasos sanguíneos funcionem corretamente e que o cérebro receba oxigênio e nutrientes de forma adequada.

 

Sobre a Acuidar:

Fundada em 2016 pelo médico Vitor Hugo de Oliveira e pela fisioterapeuta Jéssica Soares Ramalho, a rede oferece serviços no domicílio do cliente ou durante acompanhamento hospitalar, com opções de diárias avulsas e planos mensais. A marca entrou para o mercado de franquias em 2020, contando hoje com mais de 300 unidades inauguradas. O investimento inicial total é a partir de R$ 32,5 mil (já com a taxa de franquia), o faturamento médio mensal é de R$ 60 mil e o prazo de retorno é de 6 a 15 meses. Saiba mais em: https://www.acuidarbr.com.br/

 
 
 

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