Projeto Da Terra à Mesa entrega motocultivadores a agricultores do Alto Uruguai
- Najaska - Jornalismo

- 21 de set.
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motocultivadores devem beneficiar oito famílias dos municípios de São Valentim, Severiano de Almeida, Barão de Cotegipe e Itatiba do Sul

Nesta terça-feira (16), a Cooperfamília e o SUTRAF-AU realizaram a entrega de quatro motocultivadores, beneficiando agricultores de quatro municípios do Alto Uruguai. A solenidade ocorreu durante o Seminário do Projeto Da Terra à Mesa.
Os equipamentos foram disponibilizados por meio do projeto desenvolvido pela Unicafes-RS (União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Rio Grande do Sul), com apoio do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário), em parceria com a Arede (Associação Regional de Educação, Desenvolvimento e Pesquisa) e a Unicentral (Central de Cooperativas da Agricultura Familiar).
De acordo com o presidente da Cooperfamília, Isaías Wastchuck, os motocultivadores devem beneficiar oito famílias dos municípios de São Valentim, Severiano de Almeida, Barão de Cotegipe e Itatiba do Sul. “Uma conquista importante que vai contribuir com o trabalho, de fácil manuseio e que possibilita economia de tempo e de esforço físico. Além disso, os tratoritos ajudam na redução de custos e garantem mais agilidade no trabalho dos agricultores familiares. Eles funcionam por meio de um motor a gasolina ou diesel, com transmissão que move as lâminas ou rodas de cultivo”, explicou.
Também conhecidos como “microtratores” ou “tratoritos”, os motocultivadores são ferramentas versáteis que permitem realizar diversas atividades: revolvimento e preparo do solo, capina, aeração, descompactação, abertura de sulcos para plantio, transporte de materiais com reboque acoplado e até roçagem em hortas e pomares. O equipamento lembra uma moto com guidão, conduzida manualmente pelo agricultor.
Projeto
O Projeto Da Terra à Mesa tem como propósito estruturar unidades produtivas voltadas à oferta de alimentos saudáveis, fortalecendo as cooperativas da agricultura familiar e ampliando sua capacidade de comercialização. A proposta busca acelerar a transição agroecológica, ao mesmo tempo em que promove inovações tecnológicas no campo.
No Rio Grande do Sul, a iniciativa deve contemplar 35 cooperativas em diferentes frentes, como formação, assessoria produtiva e comercial, além da entrega de equipamentos. A expectativa é alcançar 1.600 pessoas em processos de capacitação sobre temas como crédito público, sistemas de agroecologia, acesso a mercados de alimentos e governança cooperativa.
Já na assessoria produtiva, 480 famílias serão apoiadas em áreas como planejamento da unidade rural, práticas de conservação ambiental, uso sustentável dos recursos naturais, organização financeira e intercâmbio de saberes.
O presidente da Unicafes-RS, Gervásio Plucinski, ressaltou que também serão sistematizadas 16 experiências de sucesso de agricultores e cooperativas, que servirão como referência em todo o país.
“Esse é o exemplo claro de uma política pública que chega à casa dos agricultores familiares, e as cooperativas são ferramentas essenciais para que isso aconteça. Com isso, fortalecemos todo o sistema cooperativo, que vai da produção à comercialização, até a organização em cooperativas”, afirmou.








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