Prevenção à violência contra as mulheres: em roda de conversa, vereadora Sandra destaca importância da união sobre o tema e da ampla divulgação de leis existentes
- Sara
- 30 de mai.
- 2 min de leitura
Na manhã de quinta-feira (29), a secretaria de Administração, através da
Coordenadoria de Gestão de Pessoas, Segurança e Saúde do Servidor, realizou a roda de
conversa “Silêncios que gritam: as vozes ocultas da violência contra a mulher”. A
atividade, que também contou com o apoio da Secretaria de Assistência Social, foi
destinada a colaboradoras do Poder Público Municipal de Erechim. Participaram como
convidadas a juíza de Direito Lilian Paula Franzmann, a psicóloga Laila Seganfredo e a
coordenadora de Políticas para Mulheres, Joana Mattia. Na oportunidade, estiveram
presentes as vereadoras Sandra Picoli (PCdoB) – que representou a Mesa Diretora do
Poder Legislativo – e Clarice Moraes (MDB).
Entre os assuntos abordados ao longo da conversa, os impactos da violência
contra as mulheres, as ações do judiciário e os serviços atuais prestados pelo Centro de
Referência de Atendimento à Mulher (CRAM). Em sua fala representando a Câmara,
Sandra enfatizou a necessidade de maior união entre as mulheres como forma de
fortalecer o enfrentamento à violência de gênero. “Precisamos nos unir enquanto
mulheres, a violência não escolhe classe social, ideologia política, ela se manifesta para
todas. Infelizmente vemos muitas mulheres reproduzindo falas e conteúdos machistas.
Temos que educar nossas crianças sobre isso, cuidar o que consomem na internet, já que
o machismo e a violência também acontecem no ambiente das redes sociais”, frisou.
Lei da Parada Segura
A parlamentar destacou, ainda, a violência de gênero sofrida no meio político e
lembrou da lei da Parada Segura, instituída a partir de um projeto seu sancionado em
2019, em que mulheres podem solicitar, durante o período noturno, o desembarque fora
do ponto de ônibus, em locais mais seguros ou mais próximos de seu destino. “É
importante que esta lei seja amplamente divulgada, seja através de campanhas ou
mesmo com indicações dentro dos ônibus, bem como de outras leis que visem à
prevenção de mais casos de violência de gênero”, completou Sandra.









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