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IBGE: No Brasil, 51,3% da população vive em uma união conjugal

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    Najaska - Jornalismo
  • 6 de nov.
  • 2 min de leitura

Outro dado importante revelado pelo estudo é o aumento da proporção de famílias de casais sem filhos, que quase dobrou em 22 anos


Wilson Dias /Agência Brasil
Wilson Dias /Agência Brasil

por: Rádio Nacional*



Mais da metade dos brasileiros, com 10 anos ou mais, vivem em uma união conjugal, ou 51,3% da população. Desse total, a parcela de brasileiros que viviam em uma união consensual, em 2022, já supera a proporção de matrimônios religiosos e civis, o que representa quase 39% das uniões conjugais, ou cerca de 35 milhões de pessoas que estão em algum tipo de união estável, mas não formalizaram o casamento.

Essa proporção era de 28,6% nos anos 2000 e de 36,4% em 2010. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE, com base no suplemento ‘Nupcialidade e Família’ do Censo 2022.

De acordo com a pesquisadora do IBGE Luciene Barros Longo, o crescimento de uniões consensuais mostra uma mudança comportamental no país.

“O Censo mostra, que a gente tem, proporcionalmente, mais uniões consensuais em comparação com os demais tipos de união. A gente tem 38,9% de uniões consensuais.  São aquelas pessoas que moram sem nenhum tipo de formalização civil ou religiosa. Tudo que não for casamento civil nem religioso, se as pessoas estão juntas, é união consensual. O casamento civil e religioso está perdendo peso ao longo do tempo e as uniões têm crescido.”

A pesquisa do IBGE também mostrou que o número de uniões conjugais entre pessoas do mesmo sexo aumentou 728% no país em 12 anos. No Censo 2010, foram contabilizadas 58 mil, enquanto no de 2022 já eram 480 mil. Essa diferença representa um crescimento de mais de oito vezes. Para a pesquisadora Luciane Barros Longo, esse é crescimento acompanha as transformações da sociedade nos últimos anos.


Outro dado importante revelado pelo estudo é o aumento da proporção de famílias de casais sem filhos, que quase dobrou em 22 anos. O Censo 2000 mostrou que a parcela de lares com essa configuração era de quase 15%. Já em 2022, a participação saltou para cerca de 27%.

A pesquisa apresenta ainda um recorte por cor e raça, como explica Luciene Barros.

“O casamento civil e religioso é mais presente para a população branca e amarela, que são as pessoas de descendência oriental, e a união consensual vai ser mais frequente para a população preta, parda e indígena.”

Vale lembrar que o resultado do Censo 2022 começou a ser conhecido em junho de 2023. Desde então, o país conta com informações atualizadas sobre sexo, cor, idade, alfabetização e características de domicílios. Para quem quiser consultar mais informações, o IBGE mantém um site especial com um resumo dos principais destaques: que é o censo2022.ibge.gov.br/panorama


* Com informações da Agência Brasil

 
 
 

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