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Entre fé e tradição, menina rouba a cena com Nossa Senhora Aparecida na gineteada

  • Foto do escritor: Najaska - Jornalismo
    Najaska - Jornalismo
  • 19 de set.
  • 2 min de leitura

Maria Guilhermina, de apenas 5 anos, emocionou o público ao entrar carregando a imagem da padroeira do Brasil e protetora dos ginetes

Foto: Monique Andreolla
Foto: Monique Andreolla

Por: Ragnara Marchiori


No último sábado, antes do início da gineteada, no Acampamento Farroupilha de Erechim, a pequena Maria Guilhermina, de apenas 5 anos, emocionou o público ao entrar carregando a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e protetora dos ginetes.


A escolha da menina para conduzir o momento de oração se deu pelo simbolismo da fé e ternura que os pequenos despertam. Vestida de pitiça, trajada à moda gaúcha, Maria ficou na altura dos adultos, em cima de um cavalo, dando ainda mais destaque à imagem sagrada que acompanhava.


A cena, além de marcante, carrega a história de uma família que tem a tradição campeira enraizada há gerações. Naturais de São Gabriel, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, eles vivem em Erechim há quatro anos, mas trazem consigo a forte ligação com os rodeios, cavalos e o movimento tradicionalista.


Os cavalos que se apresentaram no sábado pertencem à tropilha do avô de Maria, falecido há dois anos. Hoje, eles seguem sendo cuidados na fazenda da família, sob a responsabilidade de um tio e do filho mais velho, que também participaram da cerimônia.


Para a mãe, Brinalda, a fé em Nossa Senhora Aparecida é parte inseparável da vida da família: “Temos sempre uma imagem em casa, junto à nossa Bíblia. É no nosso momento de oração que encontramos força, e levar a santa para a gineteada foi uma forma de unir fé e tradição”, conta.


A participação das crianças no movimento tradicionalista é uma continuidade natural. O irmão mais velho, Bento, é destaque nas modalidades campeiras: já laçou vaca parada, coleciona premiações e recentemente foi primeiro lugar no laço pia em um rodeio. Ele também dançou na invernada do CTG Sentinela da Querência, declama na categoria mirim e atualmente é Piá Farroupilha da 19ª Região Tradicionalista, preparando-se para o 37º Entrevero Cultural de Peões do Rio Grande do Sul.


A irmã Yvonne, de 8 anos, também segue o caminho: declama em rodeios e já acumula algumas premiações. Já Maria Guilhermina, a mais nova, começa sua caminhada cultural participando da invernada iniciante do CTG Farroupilha.


Com pequenos passos, a família vai passando de geração em geração o amor pelas tradições gaúchas. Seja nos laços, nas danças, na declamação ou na devoção, cada integrante encontra sua forma de viver e valorizar a cultura do Rio Grande do Sul.

 
 
 

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