Com magnífica procissão luminosa, Diocese de Erexim encerra novena da romaria de Fátima
- Najaska - Jornalismo

- 12 de out.
- 3 min de leitura
As celebrações do dia marcaram o jubileu da juventude

Número de romeiros poucas vezes visto participou da última noite da novena da 74ª Romaria de Fátima em Erechim na noite deste sábado, dia 11, memória litúrgica de São João XXIII, o Papa que convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II, realizado de 1962 a 1965 e véspera da solenidade da Bem-Aventurada Virgem Maria da Conceição Aparecida.
A chegada dos devotos de Maria na esplanada do Santuário com suas velas acesas ou com a luz dos celulares criou um cenário comovente.
A convite do animador da procissão a um viva à Mãe celeste, os devotos prorromperam em uníssono alto e bom som, expressando sua vibração e seu entusiasmo.
A celebração esteve a cargo da Área Pastoral de Erexim, formada pelas sete paróquias da cidade, Catedral, N. Sra. da Salette, São Pedro, São Cristóvão, São Francisco de Assis, Santa Luzia e N. Sra. Aparecida. Nem todos os padres delas puderam participar da celebração por estarem na Capela da Reconciliação à disposição dos fiéis para as confissões. Pe. Paulo Caovilla, da Paróquia São Pedro, presidiu o ato litúrgico.
Concelebraram os padres Sala, Maicon Malacarne, Leonardo Fávero, André Lopes, Wolney Toigo, Romário Barbosa Santana e Clair Favreto. Concelebraram também os padres Renoir Juslei Dalpizol e Maurício Zagonel, do Santuário da Salette de Marcelino Ramos e Carlos Pontel, da Barra do Rio Azul integrando o grupo dos instrumentistas. Participou o diácono Paulo Panosso, muitos ministros, coroinhas e acólitos. A animação foi da equipe central da Romaria, com instrumentistas e cantores coordenados pelo Pe. José Carlos Sala. Dom Adimir Antonio Mazali participou da procissão e da missa.
As celebrações do dia marcaram o jubileu da juventude.
A homilia do Pe. Paulo Caovilla
A partir da leitura da celebração da carta de São Paulo a Timóteo, jovem pregador do evangelho, encorajando-o na missão, a viver com firmeza a fé e exortando que se elevem orações a Deus com mãos santas, convidou a todos a refletir como fazem uso de suas mãos. Deve ser para praticar o bem a todos e para promover a paz, como pediu N. Sra. em Fátima. Recordou passagem da carta de São Tiago, segundo a qual a fé sem obras é morta. A partir do evangelho próprio do dia da novena, que narrava o pedido de um dos chefes da sinagoga a Jesus para que fosse curar sua filhinha que estava em situação terminal e que enquanto ele se dirigia para a casa dele, uma mulher doente há muito tempo quis ao menos tocar na veste de Jesus, Pe. Paulo enfatizou que Jesus estava no meio do povo e caminhava com ele. Vivia a figura do bom pastor de que falava o salmo da missa. Aquele pai angustiado procurou Jesus com fé. Da mesma forma a mulher. Tinha certeza de que bastava tocar na veste de Jesus para conseguir a cura. E ela foi curada. Na casa daquele pai, Jesus tocou na menina já falecida e ela voltou à vida. Daí ressaltou que Jesus não decepciona ninguém. Como naquele tempo, ele continua a caminhar conosco. Continua a caminhar com os migrantes, com nossas famílias às vezes perturbadas, com os doentes, com os que lutam por um mundo mais humano e mais justo. Exortou a todos a permanecer firmes em Cristo. Exortou os jovens a seguir Cristo com determinação irradiando a alegria do encontro com Ele e a nunca abandonar a Igreja. Ela precisa deles.









Comentários