Amigos da Alegria comemoram a chegada de novos voluntários

Grupo segue em constante capacitação para agregar novos colaboradores e para melhore responder às visitas junto a pacientes e equipes de saúde

Uma risada inesperada, uma canção alegre ou um simples gesto de carinho podem transformar o dia de quem está enfrentando uma internação hospitalar. É com essa missão que o grupo Amigos da Alegria de Erechim atua, mês após mês, nos hospitais e clínicas da cidade. Os voluntários, vestidos de palhaços e jalecos brancos usam da música, da dança e de brincadeiras para espalhar cor e amor pelos corredores, quartos e salas de espera.

Nos últimos meses, o grupo inclusive recebeu novos colaboradores para se integrar a essa missão voluntária, fortalecendo ainda mais a equipe que, além da paixão pela causa, demonstra disposição para aprender continuamente através de capacitações. A musicista Fabiana Lucion, por exemplo, trabalhou mais uma vez com o grupo, desta vez com uma formação em musicalização e percussão corporal. Ela definiu o espírito que move os voluntários: “trabalhar com o grupo é ser feliz, porque a alegria que gira, a forma como eles encaram as brincadeiras, as dinâmicas, as atividades, é fantástica. É sem rigidez e com disponibilidade total. É maravilhoso trabalhar com os Amigos da Alegria”, destacou ela.

Para garantir que cada encontro seja especial, os Amigos da Alegria não se contentam em apenas vestir a fantasia e o jaleco. O aperfeiçoamento através de cursos e oficinas é uma constante, como aquele realizado recentemente com o mestre Alexandre Penha, da Escola de Palhaço de Maringá/PR, pela terceira vez em Erechim. Ele é palhaço e ator profissional há duas décadas, professor dessas linguagens e atua na capacitação e formação de grupos artísticos em todo o país e exterior, especialmente na área da palhaçaria em hospitais e asilos, mas também através de viagens humanitárias em países em conflito. “É muito legal ver a evolução dos Amigos da Alegria. Esse grupo tem uma peculiaridade, já que reúne  um pessoal mais experiente e muito engajado, procurando sempre melhorar e se potencializar porque quer desenvolver um bom encontro com o público, no caso, com os pacientes e a equipe médica”, afirmou Penha.

As visitas mensais, sempre repletas de canções, jogos e interações lúdicas, não levam apenas diversão, mas também acolhimento emocional, criando um ambiente mais leve para quem enfrenta momentos delicados. Para os novos voluntários, cada passo é um aprendizado, e cada sorriso, uma recompensa. Com sua energia contagiante e compromisso em constante evolução, os Amigos da Alegria mostram que a cura também passa pela alma – e que um simples “nariz vermelho” pode fazer toda a diferença no coração de quem precisa de esperança.