top of page

Alto Uruguai se despede de duas das oito vítimas de queda de balão em SC

  • Foto do escritor: Najaska - Jornalismo
    Najaska - Jornalismo
  • há 3 dias
  • 3 min de leitura

Fabio Luiz Izycki, de Barão de Cotegipe terá seu velório neste domingo e o sepultamento amanhã; enquanto Juliane Jacinta Sawicki, natural de Carlos Gomes, teve sua cerimônia de despedida neste domingo


Acidente ocorreu no sábado, em Praia Grande (SC). Foto: CBM-SC
Acidente ocorreu no sábado, em Praia Grande (SC). Foto: CBM-SC

O fim de semana foi marcado por grande comoção pela morte de oito pessoas, vítimas da queda de um balão que pegou fogo no ar em Praia Grande (SC) no sábado (21). Entre as vítimas, duas pessoas eram do Alto Uruguai: Fabio Luiz Izycki, de 42 anos, bancário, de Barão de Cotegipe; e Juliane Jacinta Sawicki, de 36 anos, engenheira agrônoma, nascida em Carlos Gomes, e dona de uma empresa em Áurea. Enquanto o velório e sepultamento de Juliane foram neste domingo, na cidade natal dela, o velório de Fabio será realizado hoje em Barão de Cotegipe, com o sepultamento marcado para esta segunda-feira (23).


De acordo com as informações disponíveis até o momento, relatadas em depoimentos prestados pelos sobreviventes à polícia, o incêndio no balão de ar quente começou com uma falha em um maçarico auxiliar, utilizado para iniciar a chama do tanque principal da aeronave. Um extintor a bordo do balão teria falhado, segundo os relatos de sobreviventes. A Polícia Civil e a Polícia Científica catarinenses atuam na investigação do caso.


Ainda segundo os depoimentos, após o início das chamas, o piloto conseguiu baixar o balão até uma altura próxima ao solo, quando ordenou que todos saltassem. Ele mesmo desembarcou da aeronave. Com a súbita redução no peso, contudo, o balão voltou a subir com rapidez, antes que as oito vítimas pudessem também desembarcar. Em seguida, a lona da aeronave foi tomada pelas chamas, antes de despencar de uma altura acima de 40 metros.


O Ministério do Turismo informou, por meio de nota, que pretende avançar nesta semana, em reunião com entidades interessadas, na regulamentação da exploração do balonismo para fins turísticos no país. Hoje, o balonismo é praticado no Brasil como “atividade aerodesportiva”, esclareceu no sábado a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).


Portanto, os voos de balão são feitos “por conta e risco dos envolvidos”. Não existe no país, por exemplo, nenhuma habilitação técnica para pilotos de balão de ar quente nem certificação para atestar a segurança das aeronaves. O objetivo do governo é fazer com que o país possua uma regulamentação específica e clara para a operação de voos de balão em atividades turísticas.


Hoje, o balonismo é praticado no Brasil como “atividade aerodesportiva”, esclareceu no sábado (21) a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Portanto, os voos de balão são feitos “por conta e risco dos envolvidos”.


Não existe no país, por exemplo, nenhuma habilitação técnica para pilotos de balão de ar quente nem certificação para atestar a segurança das aeronaves.


Segundo o ministério, o objetivo do governo é fazer com que o país “possua uma regulamentação específica e clara para a operação de voos de balão em atividades turísticas, visando garantir a segurança dos praticantes e impulsionar o desenvolvimento desse segmento no Brasil”.


O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) está envolvido nas discussões para regulamentar o balonismo de turismo no país.


As prefeituras de Praia Grande (SC) e da vizinha Torres (RS), reconhecida como capital brasileira do balonismo, dizem buscar há anos uma regulamentação e maior profissionalização da atividade, diante do aumento da prática e do impacto dos passeios turísticos sobre a economia regional nos últimos anos.


As duas cidades ficam numa região com cânions de grande beleza cênica, como os localizados nos parques nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, além de terem condições geográficas e meteorológicas propícias para o balonismo.


Ainda no sábado, a Confederação Brasileira de Balonismo divulgou nota em que esclarece ter como objetivo fomentar a prática esportiva do balonismo, mas sem possuir qualquer competência para regular ou fiscalizar passeios turísticos em balões de ar quente.


"Neste instante delicado, nos unimos em respeito e sentimento às famílias enlutadas. Que encontrem força para atravessar este momento irreparável. Seguiremos atentos aos desdobramentos do caso e disponíveis para apoiar no que estiver ao nosso alcance, dentro das atribuições que nos cabem legalmente", diz o texto assinado pelo presidente da confederação, por Johny Alvarez.


Identificação de passageiros


As oito vítimas fatais foram:

Leandro Luzzi

Leane Elizabeth Herrmann

Leise Herrmann Parizotto

Everaldo da Rocha

Janaina Moreira Soares da Rocha

Fabio Luiz Izycki

Juliane Jacinta Sawicki

Andrei Gabriel de Melo


A lista de sobreviventes, com 12 passageiros e o piloto:


Elvis de Bem Crescêncio (piloto)

Leciane Herrmann Parizotto

Thayse Elaine Broedbeck Batista

Marcel Cunha Batista

Claudia Abreu

Rodrigo de Abreu

Victor Hugo Mondini Correa

Laís Campos Paes

Tassiane Francine Alvarenga

Sabrina Patrício de Souza

Fernando da Silva Veronezi

Leonardo Soares Rocha

Luana da Rocha Por: Najaska Martins, com informações da Agência Brasil e CBM-RS


 
 
 

Comments


© 2022 Virtual FM 104.7 - Sociedade Rádio São José LTDA

bottom of page