Solenidade do Corpo de Deus sem procissão e tapetes externos

Na cidade de Erechim, conforme programado, de manhã, houve missa em 6 igrejas de sedes paroquiais e, na catedral São José, adoração ao Santíssimo Sacramento

A chuva persistente em toda a região nesta quinta-feira, 19, solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, impediu a tradicional procissão com a hóstia consagrada e os tapetes externos confeccionados por diversos grupos das comunidades.

Na cidade de Erechim, conforme programado, de manhã, houve missa em 6 igrejas de sedes paroquiais e, na catedral São José, adoração ao Santíssimo Sacramento. Às 15h, na Catedral e no Santuário N. Sra. de Fátima, houve missa com adoração e bênção com o Santíssimo Sacramento.

A missa na Catedral foi presidida pelo Bispo Diocesano Dom Adimir Antonio Mazali, concelebrada por 8 padres, com a participação de 5 diáconos, mais de 30 ministros, vários coroinhas e acólitos, religiosas, muitos leigos e leigas.

Catequizandos, seus familiares e catequistas confeccionaram tapete com diversos símbolos da fé cristã, colocado no corredor central do templo.

A homilia de Dom Adimir

 Iniciou lembrando que a eucaristia é verdade fundamental da fé. Sem ela, não há Igreja, não há vida cristã. Nela, Cristo nos alimenta com seu Corpo e Sangue. A Eucaristia celebra o ato supremo do amor de Cristo dando sua vida por nós cruz. Recordou que a solenidade de Corpus Christi foi instituída em 1264. Citou o que Cristo ensinou: Eu sou o Pão da vida. Na última Ceia, instituiu a Eucaristia, na qual tornou o pão e o vinho nas Espécies Sagradas e as deu aos discípulos dizendo “tomai e comei, tomai e bebei, fazei isto em memória de mim”. Destacou a exigência social da eucaristia. Assim como partilhamos o pão espiritual, devemos partilhar o pão material com os necessitados. Perante tantas emergências sociais, é necessário manifestar nossa solidariedade com os que as padecem. A partilha é prolongamento da partilha do altar. Exortou a viver a experiência do encontro com Cristo e manifestar gratidão a Deus por ser sempre tão generoso para conosco. Concluiu com a jaculatória eucarística: “graças e louvores se deem a todo a todo o momento, ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento”.