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Sociedade de Pediatria do RS informa novas diretrizes de vacinação contra COVID-19 em crianças

Médicos reforçam a importância da imunização desde os primeiros meses de vida



A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), alerta para as novas diretrizes de vacinação contra a COVID-19 em crianças, implementadas desde 1º de janeiro de 2024, no Calendário Nacional de Vacinação. A imunização é uma medida eficaz na prevenção da COVID-19 em crianças, protegendo não apenas a saúde individual, mas também contribuindo para a redução da disseminação do vírus na comunidade. O presidente, José Paulo Ferreira, destaca a importância da imunização desde os primeiros meses de vida.

“A SPRS encoraja pais e responsáveis a consultarem os profissionais de saúde e seguirem as orientações do Calendário Nacional de Vacinação, garantindo que suas crianças recebam a imunização adequada”, afirma.

Conforme a NOTA TÉCNICA Nº 118/2023 do Ministério da Saúde, a partir de 1º de janeiro de 2024, as vacinas contra a COVID-19 foram oficialmente incorporadas ao Calendário Nacional de Vacinação Infantil, abrangendo crianças de 6 meses a menores de 5 anos. Essa inclusão é respaldada pela licença da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela aprovação na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC). Conforme o Programa Nacional de Imunização (PNI), a vacina Pfizer passa a ser obrigatória para crianças entre 6 meses e 4 anos. O esquema vacinal será composto por três doses (D1, D2 e D3), sendo que entre a D1 e D2 a aplicação deve ocorrer com intervalo de quatro semanas, já entre a D2 e a D3 esse espaço deve ser de oito semanas.

Alerta

O médico e membro do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Juarez Cunha, chama a atenção para que a população não se acomode quando o assunto é proteção, uma vez que os quadros ainda são preocupantes.

“É importante que as pessoas saibam que a pandemia não terminou. A gente tem em torno de 30 a 40 mil casos notificados no Brasil, isso que se sabe que a notificação é muito mais baixa, porque muita gente faz o teste em farmácia, o que acaba não entrando no sistema. São 150 a 200 mortes por semana. No Rio Grande do Sul, na última semana, a gente teve 4 mil casos confirmados e 29 óbitos. Quem está adoecendo são idosos e, desde o início, foi assim, mas há um número também expressivo de crianças. Lembramos que a vacina pode ser aplicada a partir de seis meses de idade. Sabemos que passamos por um momento agora até de uma certa tranquilidade, no verão, mas a tendência é piorar e lembrando que a gente tem novas variantes circulando. As vacinas continuam protegendo para as formas mais graves da doença. Por isso é fundamental lembrar que a vacinação para todas as faixas etárias”, disse.

Segundo o Ministério da Saúde, até novembro de 2023, foram registrados 5.310 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 e 135 óbitos nessa faixa etária. As crianças menores de um ano apresentaram a maior incidência e mortalidade de SRAG por COVID-19. Além disso, a doença pode desencadear a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), com 2.103 casos notificados no Brasil desde o início da pandemia, resultando em 142 mortes entre crianças.

 

Sobre a Sociedade de Pediatria do RS



A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul foi fundada em 25 de junho de 1936 com o nome de Sociedade de Pediatria e Puericultura do Rio Grande do Sul pelo Prof. Raul Moreira e um grupo de médicos precursores da formação pediátrica no Estado. A entidade cresceu e se desenvolveu com o espírito de seus idealizadores, que, preocupados com os avanços da área médica e da própria especialidade, uniram esforços na construção de uma entidade que congregasse os colegas que a cada ano se multiplicavam no atendimento específico da população infantil. Atualmente conta com cerca de 1.750 sócios, e se constitui em orgulho para a classe médica brasileira e, em especial, para a família pediátrica.


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