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Projetos da UFFS são contemplados com recursos de diferentes editais

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    Najaska - Jornalismo
  • 8 de dez. de 2023
  • 3 min de leitura



Conheça duas pesquisas cujos resultados beneficiarão principalmente produtores da região do Alto Uruguai

Culturas de verão como o milho serão pesquisadas pelo professor Leandro Galon (Créditos: Leandro Galon/Divulgação/UFFS)

Culturas de verão como o milho serão pesquisadas pelo professor Leandro Galon (Créditos: Leandro Galon/Divulgação/UFFS)


Dois professores do curso de Agronomia da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) Campus Erechim tiveram, recentemente, projetos contemplados com recursos de diferentes instituições de fomento à pesquisa. Ambos os estudos preveem beneficiar setores agropecuários da região do Alto Uruguai gaúcho, além de promover a inclusão dos acadêmicos nas diversas etapas das pesquisas.


Um desses projetos é do professor Leandro Galon, contemplado na Chamada CNPq/MCTI n° 10/2023 – Universal. O estudo vai investigar a integração de sistemas, técnicas e ferramentas tecnológicas voltadas para a produção e manejo de plantas daninhas em culturas agrícolas, em diferentes regiões, e seus efeitos nos cultivos de outono/inverno e de primavera/verão, visando a sustentabilidade econômica e ambiental do meio agrícola brasileiro. O CNPq aprovou o valor de R$ 234.760,00 para a pesquisa.


Conforme o docente, os resultados gerados beneficiarão produtores de culturas de verão (milho, soja, feijão, dentre outras) e de inverno (trigo, canola, centeio, cevada, dentre outras) de distintas regiões do Brasil, uma vez que estão envolvidos pesquisadores colaboradores de várias instituições: Faqui, de Goiás; Embrapa Milho e Sorgo e Unimontes, de Minas Gerais; Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Embrapa Clima Temperado, de Pelotas; UFFS – Campus Chapecó; Unipampa, de Itaqui; Unideau, de Getúlio Vargas; além de muitos professores e técnicos-administrativos da UFFS – Campus Erechim.


- Mas a maior percentagem de tecnologias e pesquisas geradas pelo projeto serão implementadas para elevar a produtividade das culturas e, também, a qualidade do produto colhido na região de atuação da UFFS, especialmente do Campus Erechim, ou seja, o Alto Uruguai gaúcho – destaca Galon.


O professor pontua que serão utilizados os recursos naturais da maneira mais sustentável possível, gerando menor impacto ambiental e maior retorno econômico ao produtor, com a produção de alimentos mais saudáveis.


- Esse projeto foi elaborado pensando em desenvolver ferramentas, técnicas e tecnologias voltadas a atender produtores rurais em regiões do interior do Brasil. As instituições e os pesquisadores parceiros estão em locais distantes dos grandes centros tecnológicos, e isso poderá fazer com que essas regiões desassistidas tecnicamente possam, a partir das novas descobertas, conseguirem produzir mais e melhor, com menor impacto ambiental.


Acadêmicos do curso de Agronomia e do Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental (PPGCTA) estão envolvidos no projeto, previsto para finalizar em dezembro de 2026. Muitos deles desenvolverão TCCs, trabalhos de Iniciação Científica (IC), dissertações e teses.


- O projeto conta com 53 atividades distintas, ou seja, são 53 subprojetos que estão dentro do projeto guarda-chuva, envolvendo o estudo de diferentes sistemas de plantio, diferentes manejos a serem adotados na condução das culturas de verão e de inverno, bem como o uso racional da água ou mesmo aspectos relacionados à despoluição de solos contaminados com agrotóxicos.


O segundo projeto é coordenado por Bernardo Berenchtein, professor do curso de Agronomia e diretor de Políticas de Graduação da UFFS. A pesquisa visa avaliar tilápias alimentadas com bioinsumos inovadores, e foi contemplada no edital Inova Agro, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT) do Rio Grande do Sul, com R$ 302 mil. A expectativa é de que toda a cadeia seja contemplada com os resultados da pesquisa, desde as grandes indústrias beneficiadoras de produtos de origem animal, além de cooperativas e grandes e pequenos produtores da agricultura familiar.


Serão utilizadas 24 caixas viveiros em uma das estufas agrícolas do campus universitário. Nas caixas será feito o ciclo completo de criação de tilápias. Os peixes serão alimentados com bioinsumos provenientes de resíduos da agroindústria, tais como hidrolisados proteicos de penas, sangue e vísceras de frango. Depois, serão avaliados o desempenho, a digestibilidade e a qualidade da carne dessas tilápias.


Conforme o professor Bernardo, “a utilização de subprodutos que anteriormente eram descartados ou mesmo subutilizados na nutrição animal torna o mercado mais competitivo e mais sustentável ambientalmente, economicamente e gerencialmente”.


- Outro ponto é a produção de alimentos saudáveis para os consumidores e a ciclagem de nutrientes, que deixam de ser desperdiçados – destaca o docente.


O projeto conta também com a colaboração dos professores Hugo Von Linsingen Piazzetta e Nerandi Luiz Camerini.



Estufas agrícolas do Campus Erechim: uma delas vai abrigar as 24 caixas viveiros dos peixes da pesquisa do professor Bernardo Berenchtein


 
 
 

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