Erechim, assim como muitos municípios, testemunha um aumento significativo na chegada de famílias migrantes em busca de oportunidades e melhores condições de vida. No entanto, a migração muitas vezes vem acompanhada de desafios relacionados ao acesso a serviços e políticas públicas essenciais, além da dificuldade de adaptação a realidade brasileira, que perpassa costumes, barreiras linguistas e por vezes discriminação.
Analisando esse cenário, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) III – Presidente Vargas implementou o Projeto “Cheguei em Erechim, o que preciso saber?”, que busca fornecer orientação e suporte às famílias que são atendidas pelo setor, para que possam se integrar de forma mais eficaz à comunidade e acessar os recursos disponíveis.
A ação é uma resposta positiva às demandas crescentes enfrentadas pelo município e pelo CRAS no atendimento às necessidades das famílias migrantes. Reconhecendo a importância do acesso às políticas públicas para o bem-estar e a integração dessas famílias, o projeto visa oferecer informações claras e direcionadas sobre os serviços disponíveis, os direitos e deveres dos migrantes, além de promover a conexão com redes de apoio que engloba os serviços públicos e privados.
A coordenadora do Setor, Janaina Bonzanini relata a importância do trabalho. “O CRAS III, por estar localizado em um território onde estão algumas das maiores empresas de Erechim estão instaladas, possui alta demanda de atendimento aos migrantes. Assim, o projeto além de orientá-los sobre as políticas públicas, também visa sensibilizar a população local sobre as questões enfrentadas pelos migrantes e promover uma cultura de acolhimento e apoio. Ao criar pontes entre diferentes grupos dentro da comunidade, o projeto tem o potencial de promover a compreensão intercultural e a coesão social a longo prazo”, disse.
Para a secretária de Assistência Social, Clarice Moraes a iniciativa cria pontes entre a comunidade erechinense e os que aqui chegam. “O projeto representa um passo importante na resposta às necessidades das famílias migrantes e na promoção da inclusão social e do bem-estar comunitário. Ao reconhecer e atender às demandas específicas desses grupos vulneráveis, Erechim demonstra seu compromisso com os valores de solidariedade, igualdade e justiça social. Espera-se que o projeto sirva como um modelo inspirador para outras comunidades que enfrentam desafios semelhantes, incentivando a colaboração e a ação coletiva em prol do bem comum”, finaliza.
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