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Plano de Mobilidade Urbana: humanizar, modernizar e integrar o município



Humanizar, modernizar e integrar os espaços urbanos do município, esse é o objetivo da Prefeitura de Erechim, afirma o prefeito, Paulo Polis, ao realizar o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, por meio da Secretaria de Planejamento. Nos próximos dias, será lançado edital para contratação de empresa especializada que vai elaborar esse estudo.

Segundo o secretário adjunto de Planejamento de Erechim, Airton Pereira da Silva, esse é um trabalho complexo, que envolve toda a infraestrutura urbana, e vem sendo desenvolvido há meses pelo Planejamento. Para se ter uma ideia, Erechim tem 71,17 quilômetros quadrados de área urbana, e área total de 429,17 quilômetros quadrados.

“Esse plano tem o objetivo de modernizar, humanizar e consolidar a integração entre as variadas condições de deslocamentos da cidade, trazendo eficiência, alternativas tecnológicas sustentáveis, minimização de impactos ambientais, institucionalização das metas e ações e viabilidade financeira e os aspectos legais”, observa.


Quatro etapas

O secretário adjunto afirma que o Plano de Mobilidade envolve várias etapas, e, neste momento, abertura de edital para contratar a empresa que vai realizar o plano, que tem prazo de 10 meses para ficar pronto, até abril 2023. “Isso porque o Plano de Mobilidade também é uma adequação à lei federal 12.587/2012”, afirma.

Ele observa que neste período de construção do plano será possível a comunidade, entidades, empresas, participarem deste processo, já que haverá três audiências públicas. Assim, agora, ressalta Airton, serão quatro etapas, a primeira terá mobilização e levantamento de informações; segunda, diagnóstico e prognóstico; terceira, diretrizes e propostas; quarta e última, consolidação do Plano de Mobilidade Urbana.


Investimento e propostas

Airton explica que a Prefeitura de Erechim via Secretaria de Planejamento vai disponibilizar R$ 568.814,00 para a efetivação desse estudo, que envolverá, por exemplo, grandes projetos, como atualização do sistema de transporte coletivo, ciclovias/ciclofaixas e um inventário de todo o sistema viário.

Além disso, comenta o secretário adjunto, o estudo terá que criar mecanismos que permitam à população usufruir, com segurança e fácil acesso, de um sistema de transporte adequado e de qualidade, reduzindo as desigualdades e promovendo a inclusão social. “Garantir permanente segurança e eficiência do sistema de mobilidade em todos os âmbitos; promover a qualidade ambiental, com a redução da poluição sonora, visual, atmosférica, a emissão de gases do efeito estufa e o consumo de energia”, ressalta.

O Plano de Mobilidade também terá que gerar condições de sustentabilidade econômica, social e ambiental, tendo em vista o deslocamento de pessoas dos transportes motorizados, não-motorizados e de cargas na cidade. “Assegurar acessibilidade para todos os cidadãos, desenvolver mecanismos de gestão democrática, com a participação popular na perspectiva de construção conjunta, visando o aprimoramento da mobilidade urbana”, enfatiza.


Nova fase

Conforme o secretário adjunto, Airton, depois que o estudo for entregue, aí se entra numa nova fase, que é a elaboração dos projetos para executar as propostas do plano, que deverão levar em conta a situação atual do município, cenários futuros de curto prazo (2 anos), médio (6 anos) e longo prazo (10 anos).

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