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Padres e leigos saletinos de Marcelino Ramos na missa da tarde do quinto dia da novena de Fátima


No dia de São Francisco, considerado protetor dos animais, padroeiro da ecologia, nesta terça-feira, o quinto dia da novena de Fátima motivou os devotos a caminhar juntos no cuidado e na preservação do meio ambiente. O terço e a missa da tarde estiveram a cargo dos padres, seminaristas do curso propedêutico e leigos saletinos de Marcelino Ramos. Pe. Renoir Dalpizzol, Reitor do Santuário N. Sra da Salette, conduziu o terço, com dezenas recitadas pelos seminaristas, pela Confraria N. Sra. da Salette, por integrantes do grupo de Mães que oram pelos filhos e leigos saletinos daquela cidade. Pe. Jean Costa, que atende os peregrinos daquele Santuário, presidiu a missa, concelebrada pelos padres Renoir e José Carlos Sala, reitor do Santuário e Seminário de Fátima. Proferindo a homilia, Pe. Renoir refletiu sobre o enfoque geral da novena, caminhar juntos, e o específico do dia, no cuidado e preservação do meio ambiente. Caminhar juntos é convite do Papa Francisco. Fortalece nosso ser enquanto Igreja. É bonito ver caminhando juntos um casal de mãos dadas, a família, a comunidade, a sociedade, o país, puxando na mesma direção. Em alguns momentos, se caminha juntos com mais determinação. Em outros, talvez, a gente passe a caminhar a seu modo próprio. Papa Francisco convidou a perceber a realidade e dar um passo adiante, a aprender juntos, a amparar-nos juntos, a lutarmos juntos. Esse foi o espírito apresentado por Jesus aos discípulos. O Sínodo nos convida a aprender na escola de Jesus para trabalharmos na construção do Reino de Deus. Pe. Renoir convidou, então, a um questionamento pessoal: vivo como cristão? Vivo a essência do ser cristão a partir do batismo? Se a resposta for sim, louvado seja Deus. Se não for, a novena, a missa são oportunidade para mudar o que for necessário. Ele continuou sua reflexão abordando o aspecto específico do dia: no cuidado e na preservação do meio ambiente. É fácil perceber que falhamos em proteger a Mãe Terra, a nossa Casa Comum, que é falta contra o próprio Deus. A falha contra o meio ambiente se volta contra nós próprios. Citou o provérbio espanhol: Deus perdoa sempre, as pessoas de vez em quando e a natureza nunca. São Francisco dizia que na natureza se vê o invisível, Deus, o Criador de tudo. Recomendava aos conventos de sua congregação que tivessem um jardim para os frades contemplarem a beleza da obra de Deus. É desse cuidado que falou a primeira leitura da missa. Deus criou tudo como um jardim e nele colocou o ser humano para que o cuidasse. Isto está também no evangelho da missa que falou da parábola da videira e dos ramos. O agricultor é o Pai, a videira é Cristo, os ramos somos nós. Ficando na videira, poderemos dar muitos frutos. Concluiu exortando a todos a permanecerem unidos em Cristo cuidando da Casa Comum.


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