Secretários apresentaram os principais esforços empreendidos em cada área
O governador Eduardo Leite reuniu todos os secretários estaduais, na manhã desta segunda-feira (6/5), para discutir as prioridades que devem nortear o trabalho do Executivo nos próximos dias. Na reunião, foram abordados a atual situação do Estado, os principais desafios enfrentados no momento e as ações que receberão atenção especial.
“Os resgates agora são mais pontuais. Nas regiões que foram atingidas primeiro – Centro, Vales, Norte e Serra –, a água já baixou, mas ainda há resgates eventuais e busca por pessoas que ficaram isoladas em razão de deslizamentos nas áreas montanhosas. Além disso, há a questão dos alagamentos nos municípios da Região Metropolitana”, explicou Leite.
Os secretários apresentaram os principais esforços que estão sendo empreendidos em cada área. Durante a reunião, o governador destacou a importância de garantir a estrutura necessária ao acolhimento das vítimas nos abrigos, bem como a logística para o encaminhamento das doações.
Outra questão prioritária para o governo, neste momento, diz respeito ao fornecimento de oxigênio para os hospitais. A Secretaria da Saúde (SES) está em constante contato com as empresas fornecedoras de oxigênio líquido e monitora, de hora em hora, a situação nos estabelecimentos de saúde. Apesar das dificuldades no transporte via terrestre, a SES atuará, junto às forças de segurança, para garantir que as carretas com o produto cheguem aos estabelecimentos de saúde.
Também foram discutidas questões como a retomada do abastecimento de água, o auxílio do Estado aos municípios, a reconstrução de pontes, estradas e rodovias, os impactos na indústria e nos setores econômicos, a paralisação do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, a intensificação de patrulhas nas regiões afetadas para garantir a segurança da população, o retorno das aulas e a necessidade de combate às fake news.
O vice-governador, Gabriel Souza, também participou da reunião de forma on-line, diretamente de Santa Cruz do Sul, onde coordena um dos três gabinetes de crise instalados pelo Estado.
Texto: Juliana Dias/Secom
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