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Iniciada a retirada manual de parasitas nas árvores da Praça da Bandeira




A Secretaria de Meio Ambiente trabalha na retirada de erva-de-passarinho, que há alguns anos têm se instalado nas árvores de Erechim. Um problema bastante conhecido em centros urbanos e, na Capital da Amizade não é diferente. Segundo o secretário da pasta, Cristiano Moreira, é preocupante a disseminação da erva-de-passarinho nas árvores públicas da cidade, especialmente em exemplares históricos considerados de alta estima para os erechinenses. “Seguindo a limpeza iniciada ano passado, faremos agora no canteiro satélite e Praça da Bandeira, com a retirada de uma árvore exótica e a limpeza das demais espécies, realizado por nossa própria equipe”, explica. No sul do Brasil, ocorrem basicamente cinco espécies de erva-de-passarinho, que muitas vezes são confundidas com outras plantas chamadas epífitas, as quais também crescem sobre troncos e galhos, porém não são parasitas, como exemplo as samambaias, as orquídeas, as bromélias e os cactus. A dispersão do parasita se dá através das aves frugívoras, que após se alimentarem dos frutos da erva, espalham as sementes no ambiente. A única forma de exterminar as ervas-de-passarinho ou reduzir seu crescimento é a retirada manual periódica das mesmas, que requer treinamento e equipamentos adequados, treinamento dos funcionários e bastante tempo disponível, já que o trabalho é totalmente artesanal, através da “dendrocirurgia” ou cirurgia de árvores. Cristiano Moreira destaca que para evitar uma maior disseminação e preservar as árvores públicas, foi adquirido em 2022 o equipamento guindaste articular hidráulico veicular, com cesto e garra, com alcance de 16 metros de altura, para ter mais alcance em árvores de grande porte, o qual já vem sendo utilizado desde o primeiro manejo, na Rua Bento Gonçalves, nas espécies de ipê-amarelo e liquidâmbar.

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