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Grande afluência de motoristas para a bênção de São Cristóvão em Erechim

A Paróquia São Cristóvão do Bairro do mesmo nome em Erechim realizou a tradicional festa do seu padroeiro neste último domingo de julho, 4º Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, instituído pelo Papa Francisco em 2021 para ser comemorado na proximidade da celebração de São Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora, avós de Jesus no dia 26 do mesmo mês.

A festa teve como enfoque “Com São Cristóvão, pedimos: Senhor, ensina-nos a rezar na vida da comunidade”. A programação foi a seguinte: às 06h, Missa com os trabalhadores; 08h30, procissão motorizada saindo em frente à igreja São Pedro; 10h, Missa no pátio da igreja São Cristóvão; 14h, Bênção com o Santíssimo Sacramento na igreja. As celebrações foram presididas pelo Pároco, Pe. Maicon André Malacarne.

No início da procissão havia chuva leve que parou em seguida. No decorrer do dia, em alguns momentos houve sol. Na maior parte do dia, tempo nublado.

No salão paroquial, entrega de assados, doces e churrasco por voluntários e voluntárias com muita cordialidade a quem já havia adquirido a ficha ou a adquiria na hora.

A homilia do Pe. Maicon

Iniciou ressaltando que as muitas buzinas das conduções expressavam quanto São Cristóvão é querido por seus devotos. Recordou o enfoque da novena, com S. Cristóvão, pedimos: ”Senhor, ensina-nos a rezar na comunidade”. Observou que por vezes nossa oração é automática, sem colocar nela o coração. São Cristóvão nos ensina a retornar continuamente a Jesus e a caminhar com oração. Convidou a rever a caminhada de fé e pedir a São Cristóvão que proteja a nós e àqueles que trabalham nas estradas.

A novena da festa: Do dia 19 a 26, com terço e missa presididos por padres diversos, com um símbolo e contemplando um aspecto do enfoque geral, “com São Cristóvão, pedimos: Senhor, ensina-nos a rezar na comunidade”, Pe. Edegar Passaglia; na escola da Sagrada Escritura,  Pe. Renoir Dalpizol; no encontro com a Eucaristia, Pe. Jean Carlos Demboski; na experiência da amizade, Pe. Paulo Bernardi; nas relações familiares, Pe. Valtuir Bolzan; no cuidado com a criação, Pe. André Lopes; na vida dos agricultores, Pe. Valter Girelli e presença do Coral N. Sra. de Fátima; na fé dos motoristas, Pe. Leonardo Fávero; na fidelidade de Maria e dos Santos, Pe. Alvise Follador.

Bênção de veículos e motoristas: Como o Santo é padroeiro dos motoristas, sua festa tem abrangência regional e grande afluxo de pessoas que buscam a bênção por sua intercessão. A bênção de motoristas e suas conduções foi das 13h30 às 17h de sábado, em 13 locais; das 08h às 12h de domingo, na BR 153, em frente à Construtora Viero e no Posto Nonemacher; das 07h às 15h, em frente à igreja São Cristóvão.

“Mandamentos” do automobilista

Do documento Pastoral da Estrada (Roma, 2007) Conselho Pontifício - da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes - Orientações para a Pastoral da Estrada

Com a exortação ao exercício das virtudes por parte do automobilista, houve quem quis formular para ele um especial “decálogo”, em analogia as dez “Palavras”, ou seja, aos Mandamentos do Senhor. Apresentamo-lo em seguida, de modo indicativo, embora consideremos que eles possam ser também diversamente formulados:

I. Não matarás.

II. A estrada será para ti instrumento de comunhão no meio das pessoas e não de dano mortal.

III. Cortesia, retidão e prudência ajudar-te-ão a superar os imprevistos.

IV. Serás caritativo e ajudarás o próximo na necessidade, especialmente se for vítima de um acidente.

V. O automóvel não será para ti expressão de poder, de domínio e ocasião de pecado.

VI. Convencerás com caridade os jovens, e não só, a não se porem ao volante quando não estiverem em condição de o fazer.

VII. Apoiarás as famílias das vítimas de acidentes.

VIII. Farás com que a vítima e o automobilista agressor se encontrem num momento oportuno, a fim de que possam viver a experiência libertadora do perdão.

IX. Na estrada, tutelarás (protegerás) a parte mais frágil.

X. Sentir-te-ás responsável pelos outros.

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Outra formulação de os dez “Mandamentos” do motorista defensivo

(conduapponline, curso conduapp azevedo, curso conduapp prefeitura sp, Programa do Curso direção defensiva​)

1. Conheça as leis de Trânsito.

2. Use sempre o cinto de segurança.

3. Conheça detalhadamente o veículo.

4. Mantenha seu veículo sempre em boas condições de funcionamento.

5. Faça a previsão da possibilidade de acidentes e seja capaz de evita-los.

6. Tome decisões corretas com rapidez, nas situações de perigo.

7. Não aceite desafios e provocações.

8. Não dirija cansado, sob efeito de álcool e drogas.

9. Veja e seja visto.

10. Não abuse da autoconfiança

Outra formulação ainda

Os dez mandamentos do motorista

(Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Aparecida, SP -  2017)

O trânsito mata mais que as guerras e doenças. O setor de ortopedia dos hospitais está sempre superlotado e a cadeira de rodas é o destino para muitos. Os dez mandamentos do motorista querem colaborar com a proteção da vida humana.

1. Não matar. É o mandamento de Deus. A vida das pessoas é única, original, irrepetível. A cultura da vida faz parte da educação para o trânsito. O  consumismo, a ganância, a pressa nos transformam em homicidas nas estradas e ruas.

2. A rua é lugar de comunhão e não uma arma mortal. A rua, as estradas são de todos, são um bem social, comum. Por isso, não podemos ser egoístas, prepotentes, donos das ruas e estradas, mas devemos fazer delas um meio, um lugar de comunhão e respeito mútuo.

3. Cortesia, correção e prudência. Estas são as três virtudes do motorista. Elas são desdobramentos do amor fraterno. A cortesia supera a grosseria, a correção  protege o bem comum e a prudência leva ao bom senso, ao reto agir  e a ter cuidado.

4. O motorista deve ter caridade, ser sensível com o próximo. E, como o bom samaritano, tem zelo pelos outros e socorre as vítimas. O motorista é como um anjo da vida, guarda e cuida da vida pessoal e dos outros. Caminhemos na estrada de Jesus. Ele é o caminho. A fé ajuda a respeitar a vida.

5. Ter automóvel não é status, poder, dominação, superioridade. Quem pensa  assim está no estágio da infantilidade e das aparências. O carro é para servir, nunca deve ser ocasião para o pecado. É lamentável fazer do automóvel um meio de orgulho e vaidade. A lei do mais forte é a lei da selva. É isso que devemos superar.

6. Convencer aos que não têm condições de dirigir, a não fazê-lo. Pessoas  alcoolizadas, drogadas, sem habilitação, em alto estado emocional ou que  não observam as leis de trânsito, não devem dirigir.

7. Ajudar as famílias dos acidentados. Um acidente de trânsito prejudica muitas pessoas, famílias inteiras e à comunidade. O pecado do trânsito é um pecado social, comunitário, que fere muitas pessoas. É dever ético ajudar as famílias dos acidentados. Há muitas maneiras de ajudar e de aliviar a dor.

8. Os culpados dos acidentes  e as vítimas precisam passar pela experiência do perdão. A raiva, a mágoa, o ressentimento são tão negativos quanto os males físicos. Sem  o perdão é difícil esquecer os males sofridos, obter a cura física e emocional, inclusive  a cura dos traumas. Sem o perdão, carregamos sentimentos destrutivos dentro de nós. A vingança, o ódio, o ressentimento, a raiva são venenos.

9. Na rua seja protegida a parte mais vulnerável. São as crianças, os idosos, os doentes, os pedestres. A educação para o trânsito tem orientações para os pedestres e para a comunidade. Portanto, é um conjunto de responsabilidades para motorista, o pedestre, o carro, a estrada. As leis devem ser  observadas e os negligentes sejam punidos.

10. Ser responsável para com o próximo. Ter carro, correr, vencer, lucrar são realidades da vida moderna, que convidam para o consumismo e interesses pessoais. Esquecemos facilmente dos outros, do próximo, dos irmãos. Martin Luther King, dizia: “ou vivemos como irmãos, ou morremos como loucos”. Sejamos responsáveis e pacientes no trânsito para não sermos pacientes nos hospitais.

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Os dez mandamentos do motorista do documento da Santa Sé sobre a Pastoral da Estrada com dados ou recomendações da Polícia Rodoviária Federal

1. Não matarás - Cerca de seis mil pessoas morrem anualmente nos 61 mil quilômetros de rodovias federais. Em 2006, foram registradas 6.116 mortes e 66.061 feridos em 109.268 acidentes. Em 2007, já são 2.989 mortes em 54.719 acidentes. O total de feridos já chega a 33.191. O acidente mais violento nas rodovias é colisão frontal.

2. A estrada deve ser para ti um meio de conexão entre pessoas e não um local com risco de vida

De acordo com estudo do IPEA – considerando fatores como perda de produtividade, atendimento médico e de urgência, danos à propriedade pública e privada, faixa salarial, entre outros – o Brasil perde anualmente R$ 22 bilhões com os acidentes de trânsito em rodovias, sendo R$ 6,5 bilhões apenas em estradas federais. Do total de 109.268 acidentes registrados em 2006, 4.996 produziram mortos e 38.708 produziram feridos.

3. Cortesia, sinceridade e prudência te ajudarão a lidar com eventos imprevistos

Levantamentos da Polícia Rodoviária Federal apontam a imprudência como a principal causa da violência nas estradas, em que a maioria dos acidentes acontece em trechos com pista boa (80,75%), nas retas (69,48%), de dia (59,44%) e com tempo bom (67,05%). Falta de atenção é o item mais alegado pelos condutores. 4. Seja caridoso e ajude o próximo em necessidade, especialmente vítimas de acidentes.

A PRF não possui estatísticas sobre omissão de socorro, mas alerta que a melhor maneira de prestar auxílio a vítimas de acidente de trânsito é acionar os órgãos competentes:

PRF: 191 / BOMBEIROS: 193 / SAMU: 192

5. Carros não devem ser para ti uma expressão de poder e dominação, e uma ocasião para pecar

Excesso de velocidade e ultrapassagens indevidas são responsáveis pelos acidentes mais graves nas rodovias. São também os campeões de infrações. Em 2006, 445.073 motoristas foram multados por excesso de velocidade, 72.538 deles por excederem em mais de 50% a velocidade máxima permitida. Na realidade das rodovias federais, quanto mais potentes os veículos envolvidos, mais graves os acidentes.

6. Caridosamente convença os jovens e os não tão jovens a não dirigir quando não estiverem em condições de fazê-lo

Em 2006, a Polícia Rodoviária Federal autuou 2.623 motoristas por dirigirem sob efeito de álcool e 17.914 por circularem com veículos sem as mínimas condições de segurança. Outros 41.625 foram autuados por dirigir sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e mais 61.284 por não não estarem com documentos de porte obrigatório.

7. Ajude as famílias de vítimas de acidentes

Recomendação: O motorista envolvido em acidente deve se responsabilizar por seus atos. Se ele não foi capaz de evitar a ocorrência do acidente, que pelo menos arque com os custos de seus desdobramentos. Sentir e demonstrar arrependimento pela conduta é a melhor forma de prestar amparo ao vitimado e sua família.

8. Una motoristas culpados e suas vítimas, no momento oportuno, para que possam passar pela libertadora experiência do perdão

Recomendação: Seres humanos erram. Nem todo acidente, entretanto, é fruto apenas da irresponsabilidade e da conduta inconsequente. Portanto, perdoar e ser perdoado ajudará a conviver melhor com as lembranças desse momento infeliz.

9. Na estrada, protegeis os mais vulneráveis

Do total de 2.989 vítimas fatais registradas em 2007, 1.302 (43% do total) eram pedestres, ciclistas e motociclistas. Em 2006, 30.097 motoristas foram autuados por transitar pelo acostamento e 34.287 por conduzirem passageiros sem cinto de segurança.

Por medida de segurança, nos feriados e finais de semana prolongados a PRF restringe o tráfego de caminhões longos em rodovias de pista simples entre 06h e 12h e 18h e 22h como forma proteção aos veículos menores.

10. Sinta-se responsável pelos outros

Das oito principais causas de acidentes, seis têm relação direta com o motorista, conforme levantamentos da Polícia Rodoviária Federal nos locais de acidentes. Veja: Fatores contribuintes para ocorrência de acidentes

1. Falta de atenção 31,11%

2. Excesso de velocidade 8,55%

3. Não manter distância segura 7,27%

4. Desobediência à sinalização 4,10%

5. Falha mecânica 3,30%

6. Ultrapassagem indevida 3,19%

7. Defeito na via 2,70%

8. Sono 1,78%

Fonte: Núcleo de Estatísticas/DPRF

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, os veículos de maior porte são responsáveis pela segurança dos veículos de menor porte, os motorizados pelos não motorizados, e todos pelos pedestres (Art. 29, § 2º).

Assessoria de Comunicação Social – Polícia Rodoviária Federal (61)3448-7733

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10 mandamentos do trânsito seguro (Auto Escola UNITRAN)

1. Respeite o limite de velocidade

As rodovias federais, avenidas e ruas urbanas têm um limite de velocidade. O objetivo é proteger os motoristas contra colisões e outros tipos de acidentes. Fique atento e respeite esses limites.

2. Não mexa no celular enquanto dirige

Uma simples distração no celular pode resultar em um acidente fatal. Por isso, o dispositivo eletrônico deve ficar longe do motorista. Se precisar atender uma ligação, pare o carro no acostamento.

3. Mantenha a distância de segurança

Nunca trafegue a poucos centímetros do carro da frente. Quanto maior for a velocidade, maior deve ser a distância de segurança.

4. Dirija descansado

Muitos morrem no trânsito por causa de uma rápida cochilada. Para evitar isso, durma o suficiente antes de dirigir. Se não for possível, passe a direção para outro motorista.

5. Faça a manutenção periódica do veículo

É importante manter uma boa programação de manutenção preventiva do carro. Um motor desregulado, por exemplo, aumenta o risco de acidentes.

6. Não coma ao volante

Caso sinta fome ao dirigir, pare em algum lugar para fazer um lanche ou uma refeição.

7. Cuide dos pedestres e ciclistas

Fique atento aos mais vulneráveis no trânsito: os pedestres e ciclistas. Sempre dê a preferência!

8. Respeite a sinalização

Apesar de algumas vias nacionais não serem sinalizadas, a maiorias delas tem placas e sinais que orientam os motoristas e pedestres. É essencial que sejam respeitadas.

9. Seja educado

Educação no trânsito nunca é demais — quanto mais, melhor. Sendo assim, dê passagem para outros motoristas, agradeça as cortesias feitas por outros e pare nas faixas de pedestres.

10. Ajude o próximo

Se for seguro, pare para ajudar motoristas com o carro enguiçado. Outra boa prática e ficar atento a pessoas envolvidas em acidentes. Talvez, precisem de alguém que ligue para uma ambulância.

É claro que existem outros bons hábitos a serem seguidos no trânsito. Com um pouco de reflexão e força de vontade, essas e outras boas ações farão parte de um trânsito seguro e amistoso. Contribua para um trânsito mais pacífico!

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OS DEZ MANDAMENTOS DO MOTORISTA DEFENSIVO

1. Conhecer as leis do trânsito e obedecer à sinalização.

2. Usar sempre o cinto de segurança.

3. Conhecer o veículo que está dirigindo e saber comandá-lo.

4. Manter o veículo sempre em boas condições de funcionamento.

5. Prever a possibilidade de acidentes e ser capaz de evitá-los.

6. Ser capaz de decidir com rapidez e correção em situações de perigo.

7. Não aceitar desafios e provocações.

8. Não dirigir cansado ou sob efeito de álcool e drogas.

9. Ver e ser visto.

10. Não abusar da autoconfiança.

 


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