A equipe do Colégio avançou até a 3ª etapa da competição
Promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e organizada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTI), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI) e a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), que faz parte da Universidade de São Paulo (USP), a Olimpíada Brasileira de Satélites busca incentivar e promover experiências em projetos de satélite de pequeno porte, levando a cultura aeroespacial até os estudantes e professores de instituições de ensino fundamental, médio, técnico, profissionalizante e universitário.
Neste contexto, o Colégio Marista Medianeira, enquanto instituição de ensino que alia tradição à inovação e permite aos estudantes que construam seu próprio conhecimento, através do protagonismo, da utilização de recursos tecnológicos e da criatividade, oportunizou a participação de estudantes do Ensino Médio na Olimpíada Brasileira de Satélites 2022. A equipe do Colégio avançou até a 3º etapa da competição, que aconteceu no último dia 13 de agosto, no TecnoParque, em Santa Maria.
Durante as aulas, o instrutor de Robótica e professor de Física do Colégio, Necleto Pansera Jr., apresentou a Olimpíada aos estudantes do Ensino Médio e motivou-os a participar. Após o incentivo, um grupo de 4 estudantes decidiu se desafiar e formaram a equipe que representou o Colégio no evento, sendo eles: Arthur Branco, Artur Griseli, Felipe Trentin e Dhara Camile de Souza. A proposta da equipe era de, através da utilização do satélite desenvolvido, visualizar a possibilidade de enchentes em regiões próximas ao Rio Uruguai, para poder avisar aos moradores sobre tais acontecimentos, a fim de evitar danos.
O estudante Arthur Branco conta como foi o processo de organização do satélite e a experiência de participar da Olimpíada. “Após a seleção para a 1ª etapa da competição, no mês de maio de 2021, nos reunimos, enquanto equipe, e debatemos sobre a proposta da atividade seguinte. Na sequência, realizamos o envio de um projeto com todos os nossos objetivos e justificativas, avançando para a 2ª etapa. Nesta fase, recebemos um kit, contendo o satélite e mais instruções, momento em que realizamos a programação e diversos ajustes no material. Como o satélite passou em todas as verificações e exigências, fomos selecionados para a 3ª etapa, e então nos deslocamos até Santa Maria para participar do evento. Finalizamos a Olimpíada em quarto lugar a nível nacional. O nosso satélite acabou não sendo lançado, porém, foi uma experiência muito positiva, repleta de aprendizados com relação ao próprio satélite e à área da tecnologia em geral. Minha expectativa é de que, ano que vem, possamos participar novamente da competição e mostrar o potencial que os estudantes do Colégio Marista Medianeira e que a nossa cidade tem”, finalizou Arthur.
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