Apesar do avanço do setor no país, estudos clínicos para produzir novos medicamentos à base de cannabis enfrentam desafios no Brasil
No dia 27 de novembro, é celebrado no Brasil o Dia da Cannabis Medicinal. Cerca de 430 mil brasileiros realizam tratamentos com medicamentos à base de cannabis. Esses foram os dados divulgados pela Kaya Mind, startup brasileira especializada em dados e inteligência de mercado no segmento da cannabis, cânhamos e seus periféricos. Apesar do avanço do setor no país, estudos clínicos para produzir novos medicamentos à base de cannabis enfrentam desafios no Brasil.
Estudos clínicos são quando voluntários participam de testes para garantir que uma nova vacina ou um novo remédio seja seguro e possa ser disponibilizado no mercado.
Depois de quase 10 anos, a Lei que regula as pesquisas clínicas no Brasil foi sancionada esse ano, porém, não tivemos a regulamentação. E para piorar o cenário, a falta de previsão de quando ela será regulamentada continua, ou seja, a lei pode ser regulamentada daqui um ano, dois...
Sendo assim, a dificuldade na autorização para produção do remédio a base de cannabis e, também, para se desenvolver pesquisas científicas sobre o seu uso terapêutico, devido à ausência de uma regulamentação, pode prejudicar pacientes que podem ter uma melhora na qualidade de vida com o uso de medicamentos a base de cannabis medicinal.
A ideia da pauta é falar sobre a importância dos estudos clínicos no Brasil para produzir medicamentos a base de cannabis e que por mais que agora o Brasil tenha uma lei que regula a pesquisa clínica, a falta de regulamentação acaba prejudicando o avanço no setor.
Para explicar melhor essas mudanças, minha sugestão de fonte é o Fernando de Rezende Francisco, Gerente Executivo da Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica (ABRACRO).
Ele possui graduação em Bacharelado em Farmácia e Bioquímica pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo, MBA em Economia e Gestão da Saúde pela Unifesp, MBA em Gestão Executiva na Indústria Farmacêutica pela Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas, e Mestrado em Gestão da Saúde pela Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas.
Por: Assessoria de Comunicação
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