
A região de Erechim entrou para bandeira vermelha pela primeira vez desde que foi implementado o Distanciamento Controlado. Diferente das outras vezes, o governo do Estado não aceitou os pedidos de reconsideração encaminhados pela Prefeitura e pelo Comitê Regional. Sendo assim, na semana compreendida entre 11 e 18 de agosto passam a valer as regras referentes à classificação de alto risco epidemiológico.
Apesar de serem previstas normas mais restritivas do que aquelas que vinham sendo seguidas desde então, na última semana foram flexibilizadas algumas medidas para atividades como o comércio, por exemplo, que poderá funcionar, em dias e horários reduzidos e com menos funcionários mesmo com bandeira vermelha. Restaurantes também foram permitidos a abrir com redução na capacidade de atendimento e horários restritos.
Confira um resumo de como devem funcionar os setores na bandeira vermelha:
Comércio (itens essenciais)
Comércio atacadista com 50% dos trabalhadores
Comércio varejista de rua com 50% dos trabalhadores
Centro comercial e shopping (apenas venda de produtos essenciais) com 50% dos trabalhadores
Mercados, açougues, fruteiras, padarias e similares com 50% dos trabalhadores
Comércio (itens não essenciais)
Comércio atacadista, varejista de rua, centros comerciais e shopping podem funcionar com 25% dos trabalhadores e Atendimento presencial restrito, de quarta-feira a sábado, no máximo de sete horas por dia, no horário compreendido entre 9h e17h.
Academias de ginástica (inclusive em clubes)
Com 25% dos trabalhadores e atendimento individualizado (16m² por aluno)
Alimentação
Restaurantes alacarte, prato feito, buffet sem autosserviço com 50% dos funcionários, 25% de lotação e somente de quarta-feira a domingo, no máximo de sete horas por dia, no horário compreendido entre 9h e 17h.
Lanchonetes e lancherias com 50% dos trabalhadores e exclusivamente por drive-thru, tele-entrega e pague e leve
*Nos estabelecimentos em beira de estradas não há restrição de horário de funcionamento
Postos de combustíveis
Com 75% dos trabalhadores
Alojamento
Hotéis e similares (geral) com 40% dos quartos
Hotéis e similares (em beira de estradas e rodovias) com 75% dos quartos
Serviços de higiene pessoal
Cabeleireiro e barbeiro com 25% dos trabalhadores, atendimento via agendamento, e distância mínima de 4 metros entre os clientes
Serviços de auditoria, consultoria, engenharia, arquitetura, publicidade e outros com 25% dos trabalhadores (apenas teleatendimento)
Serviços profissionais de advocacia e de contabilidade com 50% dos trabalhadores
Vigilância e segurança com 75% dos trabalhadores
Serviços para edifícios (limpeza, manutenção) com 50% dos trabalhadores
Call-center com 50% dos trabalhadores (apenas teleatendimento)
Manutenção e lavanderia
Reparação e manutenção de objetos e equipamentos com 25% dos trabalhadores
Lavanderias e similares com 25% dos trabalhadores
Petshop
Serviços de higiene e alojamento de animais domésticos com 25% dos trabalhadores e via agendamento
Educação
Apenas funcionamento remoto, à exceção de atividades práticas essenciais para conclusão de curso: pesquisa, estágio curricular obrigatório, laboratórios e plantão, conforme protocolos.
Indústria
Todos os serviços de indústria liberados com 75% dos trabalhadores, à exceção da extração de petróleo e minerais (com 25% dos trabalhadores) e as indústrias de farmoquímicos e farmacêuticos, que podem funcionar com 100% dos trabalhadores
Transporte (Rodoviário de passageiros)
Transporte municipal e metropolitano com 50% da lotação
Transporte intermunicipal e interestadual com 50% dos assentos
Atividades de correios, serviços postais e similares com 50% dos trabalhadores
Transporte rodoviário de carga com 100% dos trabalhadores
Bancos e imobiliárias
Bancos, lotéricas e similares com 50% dos trabalhadores
Imobiliárias e similares com 25% dos trabalhadores (apenas teleatendimento)
Serviços religiosos
Missas e serviços religiosos com máximo de 30 pessoas
Funerária com 100% dos trabalhadores
Setor agropecuário
Agricultura, Pecuária e Serviços Relacionados
Produção Florestal
Pesca e Aquicultura
Com teto de ocupação de 75% dos trabalhadores
Fonte: Governo do Estado do Rio Grande do Sul