Combate permanente à dengue: AMRIGS apoia campanha nacional e reforça informação baseada em evidências
- Najaska - Jornalismo
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Ação destaca a importância do enfrentamento contínuo, da eliminação de focos do mosquito e da busca por atendimento precoce diante dos sintomas

A informação qualificada como instrumento de proteção à saúde pública norteia a campanha Sem Sombra de Dengue, da Takeda Brasil, apoiada pela Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS). A iniciativa, lançada neste mês, segue até o dia 30 de janeiro de 2026 com o objetivo de ampliar o acesso da população a dados confiáveis sobre prevenção, identificação de sintomas e cuidados necessários diante da doença, que afeta milhares de pessoas todos os anos.
A principal forma de transmissão da dengue ocorre pela picada da fêmea infectada do mosquito Aedes aegypti. Entre os sintomas mais frequentes estão febre alta de início súbito, dores no corpo, manchas na pele e mal-estar intenso, que costumam persistir por até sete dias. Diante de qualquer sinal suspeito, a recomendação é procurar um serviço de saúde, manter boa hidratação e evitar a automedicação.
Entre as orientações reforçadas pela campanha estão a eliminação de água parada, medida essencial para interromper o ciclo de proliferação do mosquito, e a atenção aos sintomas, com busca imediata por atendimento médico. Cuidados simples, quando adotados de forma contínua, têm impacto direto no controle da dengue e na redução de casos graves.
A prevenção faz toda a diferença no enfrentamento e inclui, além das medidas ambientais e do diagnóstico precoce, a vacinação. O imunizante contra a dengue está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em regiões prioritárias, destinado a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária com maior risco de hospitalização pela doença. A vacinação é uma estratégia complementar e fundamental para reduzir complicações e salvar vidas.
Cenário atual
O cenário no Rio Grande do Sul exige vigilância permanente. Em 2025, o estado registrou mais de 40 mil casos confirmados de dengue. Apesar da gravidade, houve uma queda de 62% em novembro na comparação com o mesmo período de 2024. Até a metade de dezembro, foram confirmados 52 óbitos, número inferior ao do ano anterior. Ainda assim, o RS ocupa a quinta posição no ranking nacional de casos prováveis, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás. Fevereiro segue como o mês de maior tendência de expansão da doença, mas a ocorrência de casos durante períodos de frio indica uma mudança no padrão epidemiológico. Os dados são do painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul.
Ao apoiar a campanha #SemSombraDeDengue, a AMRIGS amplia o debate público e contribui para levar orientações claras sobre prevenção, reconhecimento precoce da doença e a importância do engajamento coletivo no combate à dengue.




