A poucos dias do fim do prazo para o recadastramento biométrico, cerca de 17 mil eleitores de Erechim ainda não realizaram o procedimento. Para atender a demanda no município, o cartório eleitoral realiza atendimentos das 13 às 19 horas de segunda a quinta-feira; e das 9 às 15 horas na sexta-feira, até o dia 28 de fevereiro, com exceção dos dias 24 e 25, em razão do feriado de carnaval.

Em entrevista à Virtual FM, o chefe do cartório eleitoral de Erechim, Geazi Alexsandro Freire Soares explica que para realizar a biometria é necessário apresentar documento de identificação com foto, CPF, comprovante atualizado de endereço e o título eleitoral. Segundo ele, são aceitos como comprovante de residência inclusive contas digitais e/ou em nomes de parentes próximos, como pai, mãe, filho ou cônjuge.
Segundo Soares, em razão da aproximação da data de término do prazo para a biometria, o movimento no cartório vem se intensificando nos últimos dias. Neste sentido, ele orienta que eleitores não deixem para a última hora, já que são esperadas longas filas. Além disso, o cartório deverá realizar um plantão de atendimento nos dias 7 e 8 de março, o último fim de semana antes do prazo final para a biometria, que é o dia 11 de março.
Neste dias de plantão, os eleitores serão atendidos por ordem de chegada. No entanto, até lá, quem ainda não realizou o procedimento conta com o serviço de agendamento, que pode ser feito pelo telefone 3522-8140 e também pelo site do Tribunal Regional Eleitoral. A Central de Atendimento ao Eleitor está localizada na Avenida Comandante Kraemer, 96, no centro de Erechim.
Conforme o chefe do cartório, o não comparecimento do eleitor para a regularização acarretará o cancelamento automático do título de eleitor. Com isso, além de não poderá votar, quem tiver o documento cancelado fica impedido de ser empossado em concurso público, obter passaporte ou CPF, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial, obter empréstimos em estabelecimentos de crédito mantidos pelo governo, participar de concorrência pública e praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda.
Por: Najaska Martins Foto: Edson Luiz Rosa