Casos de mão-pé-boca aumentam no Alto Uruguai Gaúcho
- Najaska - Jornalismo

- 12 de set.
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O alerta preocupa pais e responsáveis, já que a transmissão pode ocorrer tanto pelo contato direto com secreções e fezes, quanto por objetos e alimentos contaminados

Várias cidades do Alto Uruguai Gaúcho têm registrado casos da doença mão-pé-boca, enfermidade contagiosa que se espalha com facilidade, especialmente entre crianças menores de cinco anos. O alerta preocupa pais e responsáveis, já que a transmissão pode ocorrer tanto pelo contato direto com secreções e fezes, quanto por objetos e alimentos contaminados.
Causada pelo vírus Coxsackie, da família dos enterovírus, a doença recebe esse nome porque as lesões aparecem, principalmente, nas mãos, pés e boca. Os sintomas mais comuns são febre alta, manchas e pequenas bolhas na boca, garganta e amídalas, erupções na pele, falta de apetite, mal-estar, além de dor para engolir e excesso de salivação.
Conforme especialistas, apesar de, na maioria dos casos, os sintomas serem leves e passarem em alguns dias, especialistas reforçam que o vírus pode permanecer sendo transmitido pelas fezes até quatro semanas após a recuperação.
Tratamento e cuidados
Segundo os profissionais da 11ª Coordenadoria Regional de Saúde, não existe vacina contra a doença, e o tratamento costuma ser apenas para aliviar os sintomas, com repouso, boa alimentação e hidratação. Alimentos pastosos e bebidas frias ajudam a reduzir o desconforto ao engolir.
Prevenção
Para evitar a propagação, é essencial manter hábitos de higiene, como lavar bem as mãos, não compartilhar talheres e copos, desinfetar brinquedos e objetos, além de manter ambientes limpos. Crianças doentes devem ser afastadas da escola até o desaparecimento dos sintomas, o que costuma ocorrer entre cinco e sete dias.
Autoridades de saúde reforçam que somente médicos ou dentistas podem diagnosticar e prescrever tratamentos. As informações divulgadas têm caráter educativo e servem de orientação à comunidade.
Por: Redação Rádio Virtual








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