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Atraso de fala infantil: sinais de alerta e a importância da fonoterapia

  • Foto do escritor: Najaska - Jornalismo
    Najaska - Jornalismo
  • 26 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Em entrevista concedida à Rádio Virtual, a fonoaudióloga e psicopedagogia clínica, Susan Renata Stroiek, destacou o tema que preocupa muitos pais

Susan Renata Stroiek, fonoaudióloga e psicopedagogia clínica. Foto: Divulgação

Em entrevista concedida à Rádio Virtual FM 104.7, a fonoaudióloga e psicopedagogia clínica Susan Renata Stroiek, destacou um tema que preocupa muitos pais: o atraso de fala infantil. A profissional abordou os perigos associados a esse atraso, as medidas que os responsáveis devem tomar, os sinais de alerta e as diferenças entre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e os transtornos de linguagem, além de reforçar a importância da fonoterapia.


O que é o atraso de fala?

O atraso de fala ocorre quando a criança não atinge os marcos esperados para a idade no desenvolvimento da linguagem. “Por volta de 1 ano, já esperamos que a criança diga as primeiras palavras e, até os 2 anos, consiga formar frases simples. Quando isso não acontece, é importante investigar as causas”, explicou Susan.


Quais os perigos do atraso de fala?

Segundo a especialista, o atraso de fala pode impactar a socialização, o desempenho escolar e até o comportamento da criança. “Quando não é tratado, pode evoluir para dificuldades na leitura, escrita e até questões emocionais, como frustração e baixa autoestima”, alertou.


Sinais de alerta para os pais

Susan destacou alguns sinais que exigem atenção:

  • Ausência de balbucio até os 8 meses;

  • Falta de interação com adultos e crianças;

  • Pouco ou nenhum uso de palavras aos 2 anos;

  • Dificuldade em compreender ordens simples.


“É essencial observar se a criança está se comunicando de alguma forma, seja com gestos, expressões ou vocalizações”, completou.


Diferenças entre TEA e transtornos de linguagem


A especialista esclareceu uma dúvida comum: a diferença entre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outros transtornos de linguagem.“No TEA, o atraso de fala geralmente vem acompanhado de outros sinais, como dificuldade em estabelecer contato visual, ausência de brincadeiras simbólicas e interesses restritos. Já nos transtornos de linguagem, a criança pode ser socialmente interativa, mas enfrenta dificuldades específicas em expressar ou compreender a linguagem.”


A importância da fonoterapia

A fonoaudióloga enfatizou que o tratamento precoce é fundamental. “A fonoterapia ajuda a estimular o desenvolvimento da linguagem de forma personalizada, respeitando o ritmo e as necessidades de cada criança. Quanto mais cedo começarmos, melhores serão os resultados.”


O papel dos pais


Por fim, Susan orientou os pais a serem observadores e proativos. “Se perceberem algum sinal de atraso, procurem um profissional. Evitar comparações com outras crianças e oferecer um ambiente rico em estímulos, como leitura, músicas e brincadeiras, também faz toda a diferença”, concluiu.


A entrevista completa está disponível no canal do Youtube da Virtual FM 104.7, trazendo mais informações para apoiar as famílias na identificação e no tratamento do atraso de fala infantil.


Por: Ragnara Marchiori

 
 
 

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